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Escolher cursar Medicina é, por si só, um grande desafio. Afinal, exige tempo, dedicação e muita disciplina. Agora imagine viver tudo isso sendo mãe. Parece difícil? E é mesmo. Mas também é possível e inspirador. Aqui na UNIG, conhecemos histórias de alunas que decidiram não abrir mão do sonho de se tornarem médicas, mesmo com a maternidade batendo à porta (ou já dentro de casa).
Neste artigo, vamos conhecer a trajetória de duas estudantes que seguem provando, todos os dias, que o amor por um filho pode ser também uma das maiores fontes de força para seguir estudando.
Quando o jaleco e o colo dividem o mesmo espaço
Carol é mãe do Arthur, que hoje tem 1 ano e 7 meses. Aluna do 7º período de Medicina da UNIG, ela viveu a gravidez ainda na graduação, indo às aulas até o oitavo mês. Depois do nascimento, voltou a estudar quando o bebê tinha dois meses.
Entre noites viradas de estudo, provas e as demandas do bebê. Carol contou como tem sido essa rotina dupla e desafiadora:

“Não foi e ainda não é fácil conciliar. Meu coração doía em sair pra estudar com ele tão pequeno. Me culpei por diversas vezes, mas também pensava no quanto ele vai se orgulhar de mim quando crescer, e é isso que me dava e me dá forças.“
A realidade é que as vezes é necessário levar o filho para provas, estudar durante a madrugada e faltar quando o bebê adoece, mas Carol também destaca o acolhimento da UNIG e das pessoas ao redor:
“Já levei ele para aulas e provas. Minhas amigas sempre me ajudaram em sala e todos os professores sempre foram compreensíveis e simpáticos com ele. Meu coordenador sempre foi um querido durante toda a gestação e depois que ele nasceu, me auxiliou e me atendeu sempre.”
Sobre o que a faz continuar mesmo nos momentos difíceis, a resposta emociona:

“Com certeza, Deus em primeiro lugar, e depois minha família. Tudo por eles! Meu conselho é que o tempo vai passar de qualquer jeito, então que seja realizando um sonho. E que é justo que muito custe o que muito vale.“
Segunda graduação, novos desafios
Por outro lado, Thaíssa já passou por essa estrada antes. Ela começou sua primeira graduação na UNIG — Odontologia — grávida de seis meses. A filha nasceu no primeiro semestre do curso, mas ela seguiu firme, sem trancar. Hoje, a filha está com 12 anos, e Thaíssa é aluna do 7º período do curso de Medicina da UNIG.
“Na minha primeira graduação, entrei grávida e minha filha nasceu no primeiro semestre. Eu me sentia muito insegura começando praticamente ao mesmo tempo dois momentos desafiadores e novos na minha vida: a maternidade e um curso universitário em horário integral. Felizmente deu tudo certo e me formei em Odontologia sem precisar pausar o curso.”
Ao começar Medicina, o receio de não dar conta ainda existia, mas com a experiência de quem já passou por tudo isso uma vez, Thaíssa se sente mais preparada:
“Agora, ao começar o curso de medicina, ainda tive um pouco de receio de não conseguir dar conta de tudo, mas depois de já ter vivido essa experiência e hoje mais madura, me sinto mais confiante e determinada.”
Apesar da correria, o apoio da filha e o amor entre elas fazem toda a diferença:

“As semanas de provas, por exemplo, são os momentos mais difíceis pois exigem atenção e dedicação em tempo integral. Hoje minha filha já entende e me apoia muito, isso me dá forças. Eu sempre lembro de uma frase que já li: Minha filha nunca me limitou, pelo contrário, ela que me impulsiona“
Thaíssa também relembra o acolhimento da universidade: uma das razões que a fizeram voltar para a UNIG na segunda graduação:
“Quando entrei de licença-maternidade logo no primeiro semestre do curso de odontologia, a universidade, professores e colegas me deram todo apoio possível, inclusive no meu retorno. Vejo que hoje em dia isso também acontece com minhas colegas de turma que estão nessa fase e me deixa muito feliz pois sei como é. Tem muitas mães na minha turma. Todas as minha experiências e lembranças boas me fizeram escolher a UNIG novamente. Hoje, já na metade do curso de medicina, sei que fiz a escolha certa.”
Acolhimento que transforma
A maternidade durante a faculdade é, sim, cheia de obstáculo, mas também de superações. E quando a instituição acolhe, orienta e caminha junto, tudo se torna mais possível.
Histórias como a da Carol e da Thaíssa mostram que ser mãe e ser estudante não são caminhos opostos. Afinal, com apoio, estrutura e humanidade eles se cruzam e se fortalecem.
Na UNIG, acreditamos nisso. E temos orgulho de fazer parte da trajetória de tantas mulheres que, todos os dias, escolhem estudar, cuidar, persistir e transformar o mundo — dentro e fora de casa.
Você também sonha em fazer Medicina?
Na UNIG, você encontra apoio em cada fase da sua jornada — inclusive nas mais desafiadoras. Faça já sua inscrição e comece a construir sua história com a gente!